New Orleans, 09 de junho de 2011 às 16:41
Ando tendo sonhos assustadores nos últimos dias. Está difícil manter a calma nesse momento. Foram diversos sonhos, mas vou contar o mais assustador que tive nessa semana… e o que deve estar por vir…Na noite de terça para quarta, sonhei que estavamos nós quatro: eu, Renata, Lívia e Sara no parquei do Ibirapuera, em São Paulo. Era um dia claro e bonito, mas o parque estava deserto. Andavamos de bicicleta. Durante o percurso, Sara se desequilibrou e caiu. Paramos todas para ajudar.
Quando fui puxa-la pelo braço, sua fisionomia mudou para aquela da criança que vimos na casa há algumas semanas. Saí de perto, mas quando olhei para trás as outras meninas tinham uma fisionomia parecida: Estavam todas com rostos de quando eram crianças, mas com a face toda machucada. Lembravam muito a menina do filme “O Exorcista”. Tentei correr mas elas me agarraram e me levaram para o lago. As aves que estavam lá voavam assustadas, enquanto aqueles monstros deformados me carregavam. Eu gritava e tentava me soltar, até que quando chegamos a um ponto onde a água batia na minha cintura, Renata me pegou pelos cabelos e afundou minha cabeça na água, tentando me afogar. Eu me debatia, me sentia asfixiada. Consegui levantar a cabeça umas duas vezes, até que na terceira ví o rosto da Renata no fundo do lago, mas com uma fisionomia calma e serena, de olhos fechados, como se estivesse morta.
Nesse momento acordei desesperada, escorrendo suor e tremendo. Quando acordei, saí correndo para ver como Renata estava.
Ela estava dormindo, com a mesma fisionomia que eu havia visto na água.
Foi ai que algo estranho aconteceu.
Renata começou a falar. Gemia e chamava por “Meu filho… meu filho…” mas não com a sua voz. Tentei acorda-la, e ela levantou de repente e me agarrou o pescoço gritando:
- Quatro de julho! Quatro de julho!
Depois disso ela acordou. Disse que teve um pesadelo terrível. Disse que teve uma visão da garçonete do restaurante, do fantasma de Julie e de Sara. Disse que a garçonete estava lutando com Julie que queria me atacar e Sara correu em minha direção gritando “Saia daqui antes de quatro de julho! Quatro de julho!”
Nos abraçamos e começamos a chorar. Não sei o que fazer.
Publicado por: Maria A. C.
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